Temos
em nossas Igrejas muitos crentes abençoados ministerialmente, pessoas de oração
e respeitados pelo caráter! Todavia, financeiramente estão vivendo privações
severas e, em muitos momentos, se sentem humilhadas e derrotadas.
Os
pastores são constituídos por Deus para ensinarem verdades ao povo de Deus. Mas
infelizmente muitos estão impedindo a prosperidade financeira dos crentes e até
amaldiçoando-os devido à omissão no ensino e/ou as interpretações erradas.
Como
Ministro de Boas Novas, quero mostrar que as bênçãos prometidas pelo Senhor,
aos dizimistas, vão desde a proteção das finanças, passando multiplicação da
renda e alcançam qualquer área da vida que desejamos “... abrirei as janelas dos céus e derramarei bênçãos sem medidas”.
(Malaquias 3. 10). Além disso, desejo incentivar a todos a serem fieis!
ORIGEM DO DÍZIMO
O
primeiro homem na Bíblia a dizimar foi Abrão e, por incrível que pareça, essa
prática surgiu por iniciativa humana, sendo posteriormente instituído como
mandamento.
Em
Gênesis 14.18-20, vemos o surgimento do dízimo com Abrão que após ser vitorioso
numa batalha para resgatar seu sobrinho Ló, entregou a Melquisedeque o dízimo das
riquezas que possuía e não dos despojos da guerra, pois não aceitou aqueles
bens (Vv. 22 – 23). Seu ato de fé era uma expressão de gratidão ao Senhor, o
desejo de agradecer ao Deus Altíssimo o fez dizimar.
As
gerações seguinte à Abraão reafirmaram a pratica de dizimar e a elevaram ao
nível de RELACIONAMENTO COM DEUS. Isto é evidente principalmente na vida de
Jacó.
No
caminho para casa de Labão, ele fez um voto com Deus assumindo o compromisso de
dizimar “... de tudo quanto me deres,
certamente te darei o dízimo” (Gênesis 28. 22).
Linda
a atitude de Jacó, mas como ele soube fazer voto e com quem aprendeu sobre o
dízimo? O seu avô e dizimista Abraão estava morto na época do seu nascimento,
logo percebemos que Jacó aprendeu a dizimar e fazer voto com Isaque, seu pai!
O compromisso de Jacó com Deus foi provado, pois quando
saiu da casa de seu pai nada levou de patrimônio e durante 14 anos ele
trabalhou para pagar as suas mulheres, e somente depois começou a ser
salariado. Mas o Senhor foi fiel a Jacó e abençoava tudo que ele fazia (Gênesis
30. 31 – 43; Salmo 1. 3). Mas, podemos ter certeza se Jacó não fosse fiel a
Deus, guardando seus mandamentos ele jamais prosperaria. Por que a benção não
vem do dizimar, mas de ser fiel a Palavra de Deus (Deuteronômio 28)
BÊNÇÃOS ADVINDAS DA FIDELIDADE
FINANCEIRA
Séculos
depois ao ato de Abraão, Deus estabeleceu o dízimo como mandamento com promessa
(Levítico 27. 30; Malaquias 3. 10). Prosperar, nos moldes de Deus, requer fé e
obediência! Na época de Malaquias, as pessoas não eram fieis por medo de
passarem necessidades e o profeta, divinamente inspirado, condenou tal atitude de
desobediência (Malaquias 3. 8), pois o Senhor é poderoso para nos sustentar e prosperar
(Filipenses 4. 19).
Dizimar
gera transformações financeiras impressionantes na vida do fiel. Vejamos o
texto de Malaquias 3. 10 – 11:
·
MULTIPLICAÇÃO
DA RENDA
“... abrirei as janelas dos
céus e derramarei sobre vós bênçãos sem medidas” (v
10).
·
PROTEÇÃO
DIVINA
“Repreenderei o devorador,
para que não vos consuma o fruto da terra...” (v 11).
·
ADMIRAÇÃO
DE OUTRAS PESSOAS
“E todas as nações vos chamarão bem-aventurados...”
(v 12)
PERIGOS DA INFIDELIDADE NO DÍZIMO
Muitas
pessoas não entendem porque seu salário desaparece sem elas perceberem no que
gastaram e, às vezes, o salário é alto. A maioria delas sabe da batalha
espiritual entre as forças das trevas contra as forças da luz que se manifesta
fisicamente na esfera moral, política, educacional, social e, principalmente,
financeira.
Quando
somos infiéis estamos dando LEGALIDADE as forças das trevas para agirem em
nossas finanças (Ageu 1. 4). A infidelidade financeira incorre em:
·
Pecado de desobediência e roubo (Malaquias.
3. 8; 1 Co. 6. 9 - 10);
·
Legalidade (permissão) para o devorador agir
na estrutura financeira (Ageu 1. 4, 6).
PRIMÍCIAS DO DÍZIMO
Ao
dizimarmos é necessário, antes de tudo, o sentimento de gratidão e obediência a
Palavra de Deus. O dízimo é uma forma de cultuarmos e expressarmos a Deus nossa
gratidão.
Dízimo
significa “Décima parte” e ao entregá-lo a expressão correta é DEVOLVER e não PAGAR.
No ato de dizimarmos devemos obedecer à ORDEM DAS PRIMÍCIAS (Provérbios 3. 9 -
10), isto é, a Deus será entregue as primícias (primeiros frutos) de toda nossa
renda, pois é entendido que:
·
Os primeiros frutos são os melhores;
· Demonstra que Deus estar em primeiro lugar na
nossa vida, ou seja, Ele tem a primazia;
·
Evidência a diferença na fé e postura do
cristão, inclusive nas finanças.
Ao
recebermos nosso salário devemos entregar a décima parte de toda a nossa renda
(Gênesis 14. 20; Levítico 27. 30; Provérbios 3. 9 – 10) com o sentimento de fé
e gratidão, separando primeiro a parte do Senhor. Essa postura é bíblica, ou
seja, é mandamento do Senhor não é opcional e proporcionará maravilhosas
bênçãos.
“Você obedecerá às verdades divinas e
obterá as bênçãos do Senhor ou obedecerá as mentiras de satanás e sofrerá dando
legalidade ao maligno?”
Atenciosamente,
Pastor D. D. Borges Aguiar
Pastor
Titular da IADMCV – Sta. BÁRBARA
















